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Liderança 4.0 – Você está preparado? Um novo jeito de conduzir a nova geração

  • Foto do escritor: Jornalismo
    Jornalismo
  • 29 de nov. de 2019
  • 2 min de leitura

Foto: Arquivo domínio público

Os desafios de um líder atual.


Quando falamos do cenário profissional, devemos voltar um pouco no tempo e recordar que as leis trabalhistas têm um pouco mais de 70 anos. Se seus avós trabalhavam em empresas, provavelmente não tinham direito a vale alimentação, plano de saúde, plano odontológico e a uma hora rígida de almoço. Quando a relação com o seu chefe não era considerada positiva, não haviam psicólogos de plantão na empresa para escutá-los.


É perceptível que as relações de hierarquia nas empresas vêm evoluindo. Tanto é que trocamos o termo chefe por líder e não somos mais chamados de funcionários e sim de colaboradores. Atualmente há cursos intensivos e pós-graduações que focam apenas na maneira de o líder se relacionar com os subordinados, o que resultou em relações e ambientes de trabalho mais atraentes para todos.


Aquele patrão carrasco hoje é substituído por um líder mais compreensível e com mais ferramentas para aumentar a produtividade e melhorar o convívio da equipe. São pessoas que tem em sua bagagem as necessidades do colaborador moderno e é neles que as empresas precisam ficar de olho.


Além do comportamento do líder, a conduta, costumes e hábitos dos colaboradores também mudaram. E, para caracterizar essa mudança, por volta de 1950, as gerações começaram a ser categorizadas, ou seja, foi diagnosticado que há cada 25 anos os costumes e habilidades das pessoas mudam.


Com a tecnologia, as coisas se transformam em uma velocidade infinitamente maior, por isso, atualmente especialistas afirmam que novas gerações, com características e comportamentos distintos, estão surgindo a cada 10 anos.


A chamada geração “Z”, nascida de 1980 à 2010, veio em meio a ebulição da internet. Em entrevista para o podcast PrimoRico, Walter Longo, define que geração Z, também chamada de millenium, é fruto de uma educação datada pela entrada das mulheres no mercado de trabalho, fazendo com que elas se preocupassem mais com a autoestima dos filhos por estarem mais distantes deles.


“A família se adaptou aos milleniuns, eles começaram a decidir que horas queriam dormir e o que iriam fazer final de semana. Quando eles foram para a escola, os profissionais da educação tiveram que se adaptar a essa geração. Quando os milleniuns chegaram ao mercado de trabalho, as corporações é que tiveram que se modificar para atender ao comportamento da geração”, afirmou Walter.


As empresas se adaptam ao mercado e parte dele é a geração millenium. A entrada dessa geração no mercado de trabalho não é difícil, porém a permanência é questionável. A ideia de exercer apenas uma função pelo resto da vida é desacreditada pelos jovens. O lado positivo é que se espera dessa geração uma grande flexibilização nas relações de trabalho, com uma forte produção conectada à velocidade da tecnologia.


Para a gerente executiva, Siméia Heleodoro, é necessário se adaptar como líder ao comportamento da geração Z. “É preciso deixar claro a cultura da empresa para o novo funcionário, mas o líder também deve se adaptar às novas formas de trabalho dessa geração, como o imediatismo e a hiperconectividade”, afirmou Siméia.

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