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Como identificar os sintomas do novo Coronavírus

  • Foto do escritor: Jornalismo
    Jornalismo
  • 14 de jun. de 2020
  • 2 min de leitura

Por Emerson Geraldo José.




Saber distinguir sintomas da COVID-19 de outras síndromes gripais

comuns é fundamental para se manter tranqüilo e saber quando procurar

ajuda médica


Normalmente uma pessoa com sintomas de uma gripe comum costuma

não procurar os serviços de saúde, um antigripal vendido em farmácia, um chá

caseiro e a boa e velha canja de galinha costumam ser eficazes no tratamento.

Mas alguns sintomas da doença causada pelo novo Coronavírus

SARS-COV 2 podem ser confundidos com os sintomas de uma gripe comum,

resfriados e até renite alérgica. Entretanto, com um pouco de atenção é

possível diferenciar a Covid-19 das outras doenças respiratórias.

A renite alérgica é mais comum nas estações do outono e da primavera,

provoca espirros, congestão nasal, coriza, coceira no nariz, nos olhos ou na

garganta e também irritação nos olhos. Em um resfriado os sintomas

costumam se apresentar de forma leve como tosse, congestão nasal, corisa e

dor de garganta. O resfriado dura de um a quatro dias. Além dos sintomas de

um resfriado, a gripe comum causa dor de cabeça, febre e cansaço. A gripe

comum, ao contrário do resfriado e da renite alérgica, faz com que a pessoa

sinta dores musculares e costuma durar de três a cinco dias.

Já o novo Coronavírus provoca, principalmente, febre, tosse seca que

podem ser acompanhados ou não de perda do olfato e também do paladar, nos

casos leves moderados. Nos casos graves da doença inclui-se sintomas como

a falta de ar e dores no peito.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), ao analisar 55

mil casos de COVID-19 na China, país onde surgiu a doença, cerca de 19%

tiveram algum desconforto respiratório, como dificuldade para respirar.

Acredita-se que quando uma pessoa com a doença evolui para forma mais

grave, a falta de ar se deve ao desenvolvimento de uma pneumonia

(Inflamação nos pulmões associada à infecção do novo Coronavírus).

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia

(SBPT), doutor José Miguel Chatkin, “mais do que um sintoma específico, o

que interessa no ponto de vista médico é um conjunto de queixas que o

paciente esteja apresentando, como tosse seca persistente, e, principalmente,

febre”

Ainda não existem tratamentos específicos para o novo Coronavírus.

Das pessoas que contraírem a doença, cerca de oitenta por cento sentirão

apenas os sintomas leves. Para este grupo de pessoas acometido com a forma

leve o moderada da doença, a recomendação do Ministério da Saúde é ficar

isolado em casa e se manter hidratado.

E para aqueles que ainda não contraíram o novo Coronavírus, a

orientação da Organização Mundial de Saúde e Ministério da Saúde é manter o

distanciamento social, ficar em casa, só sair em casos de extrema

necessidade, usar máscaras, lavar as mãos com água e sabão, reforçar a

higienização com álcool gel e limpar constantemente superfícies e objetos

pessoais como Smartphone.

Seguir estas orientações é fundamental para evitar o aumento do

contágio e da transmissão da COVID-19.

 
 
 

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