A única suficiência
- Jornalismo
- 6 de jul. de 2020
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No momento atual, visitas não estão sendo recomendadas. Mas você lembra como uma pessoa era recebida em casa há alguns anos? A hospitalidade era uma das características principais, onde a conversa e a comunicação visual eram indispensáveis. O wifi, que nem existia antigamente, não interrompia a atenção das pessoas. Diferente de hoje, que é bem comum vermos a dispersão do assunto tratado pessoalmente pelas novidades na internet.
O que não podia faltar eram os álbuns de família. As fotos resultavam em horas de histórias. Era o casamento dos anfitriões da casa, o primeiro aniversário do filho mais velho, suas apresentações na escola, o nascimento do filho mais novo, entre outros momentos memoráveis. O “chá das seis” ou o chimarrão, acompanhavam as risadas e a visita saía acolhida e contente pela recepção. Os afazeres domésticos ou as atividades diárias eram suspensos, temporariamente, para que a atenção fosse atribuída apenas à visita. Atitudes simples, como olhar para outra pessoa enquanto ela falava, representavam a importância de tê-la ali.
“Caminhando Jesus e os seus discípulos, chegaram a um povoado, onde certa mulher chamada Marta o recebeu em sua casa. Maria, sua irmã, ficou sentada aos pés do Senhor, ouvindo-lhe a palavra. Marta, porém, estava ocupada com muito serviço. E, aproximando-se dele, perguntou: "Senhor, não te importas que minha irmã tenha me deixado sozinha com o serviço? Dize-lhe que me ajude! "Respondeu o Senhor: "Marta! Marta! Você está preocupada e inquieta com muitas coisas; todavia apenas uma é necessária. Maria escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada". (Lucas 10:38-42).
Ele é o suficiente!
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