A virtude da humildade
- Jornalismo
- 6 de jul. de 2020
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Servir. Estender a mão. Incentivar. Esses verbos estão relacionados à humildade para com
o próximo. Reconhecer as necessidades do outro é o ato da pluralidade, tema já abordado
aqui. Quando as preocupações do “eu” cessam, muitas coisas são reveladas. Inclusive sentimentos como egocentrismo e orgulho deixam a visão embaçada. Porém, quando os olhos são limpos o panorama é reconstruído.
É como uma pessoa que precisa usar óculos para enxergar melhor. Se há uma pessoa em sua frente, talvez ela nem perceba se estiver sem as lentes. Tudo muda a partir do momento em que sua vista fica nítida.
Humildade está longe de pretensões, pelo contrário, é uma virtude de simplicidade. Esse valor também está em reconhecer as limitações humanas. Não apenas do outro, mas as de si mesmo. Nenhuma pessoa é melhor ou superior à outra. Um jovem pode aprender com as experiências de um idoso. Mas um idoso também pode absorver novos aprendizados com um jovem.
Jesus, mesmo com sua autoridade nos céus e na terra que lhe foi dada por Deus, lavou os pés de seus discípulos para ensinar a respeito da humildade. “Depois que lhes lavou os pés, e tomou as suas vestes, e se assentou outra vez à mesa, disse-lhes: Entendeis o que vos tenho feito? Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou. Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Na verdade, na verdade vos digo que não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou. Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes.” (João 13:12-17)
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