Carta ao leitor: confinamento

A cada volta que o ponteiro do relógio dá, uma notícia mais alarmante que a anterior surge. Hoje, dia 19 de março de 2020, os casos de suspeita do Coronavírus no Brasil subiram 300%, segundo o Ministério da Saúde. Com isto já são cerca de 6 mil novos casos de suspeita e 346 casos confirmados. O governo decreta e solicita a medida de segurança de confinamento, pede para que os brasileiros fiquem dentro de suas casas. Estamos falando de hotéis, bancos, bares, restaurantes, correios e qualquer tipo de evento independente do número de pessoas fechados, cancelados, abortados. Os serviços que ainda funcionam são os essenciais.

O silêncio parece se perpetuar nos condomínios, as casas antes movimentadas agora apaziguadas pela incerteza do que está por vir. Famílias preocupadas, pessoas querendo voltar para casa, voos cancelados, viagens de ônibus adiadas, a bolsa de valores despencando, o dólar subindo, empresas temerosas. O vírus parou o mundo. Jovens brasileiros compartilham em suas redes sociais o que fazer no período de quarentena, e muitas empresas disparam serviços gratuitos com intuito que os brasileiros fiquem em casa.

A ideia de isolamento tira muitos do conforto, porém, outros muitos aproveitam para trabalhar em casa, seguindo uma rotina organizada para não “perder tempo”. A Câmara de Vereadores de Blumenau, por exemplo, é uma dessas que suspenderam os serviços presenciais, mas atende a população de casa. Assessores políticos continuam disponíveis via Skype, WhatsApp, Instagram e Facebook, afim de tratar os problemas urgentes da população. Mas o mais importante agora é que as pessoas evitem aglomerações. Os supermercados da cidade de Blumenau estão tomando providências para que os tumultos diminuam, a Cooper lançou hoje uma campanha de consumo consciente e também estabeleceu algumas novas regras. Veja abaixo:

O mais importante no momento é os brasileiros manterem a calma, precaução e também terem prudência. O isolamento se faz necessário.

Emilly Laurindo, 19/03/2020