Vacinação: Uma questão de saúde pública

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Por Eduarda Prawucki

Quem viveu nos anos 90 viu muitas pessoas morrerem por doenças causadas pelo vírus da AIDS. Isso fez com que o uso da camisinha virasse quase uma lei entre os jovens da época. O mesmo acontecia com as vacinas, a da gripe por exemplo, chegou a faltar por tamanha demanda da população, devido a divulgação do aumento de casos de infecção do vírus.

Atualmente, o sarampo, a poliomielite, a difteria e a rubéola, doenças consideradas erradicadas no Brasil, voltaram a atingir a população. Embora a mídia influencie muito na procura por vacinas, a população não deve esperar surtos das doenças para procurarem a imunização, até porque a vacina leva algum tempo para criar a chamada memória imunológica.

O grande problema nos últimos anos, foram as Fake News. Afirmações como, a vacina da gripe faz com que seu organismo desenvolva a doença, a vacina não faz efeito, existe uma concentração muita alta de mercúrio nas vacinas, entre outras “notícias” falsas questionaram a ética e a efetividade dos imunobiológicos.

Casos de laboratórios privados que fraudavam as vacinas realmente balançam a segurança das pessoas em relação a imunização. Mas o Brasil é reconhecido internacionalmente por seu amplo programa de imunização, que disponibiliza vacinas gratuitamente à população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Nenhum lote nacional ou internacional de vacinas deixa de ser inspecionado pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS).

A vacinação não é obrigatória, porém o pensamento coletivo é a solução. Talvez não fosse necessária a imunização de toda a população, mas pensando coletivamente, o Sistema de Saúde hoje, é padronizado para todos pensando no bem comum. Pense coletivo. Deixe a poliomielite, o sarampo, a difteria e a rubéola e outras doenças infectocontagiosas apenas no passado. Mantenha a sua carteira de vacinação em dia.