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O que aprendi com o documentário Cowspiracy

  • Foto do escritor: Jornalismo
    Jornalismo
  • 25 de nov. de 2019
  • 2 min de leitura


Fonte: Divulgação


Lançado em 2014, com 1h e 30 min de duração, o documentário nos faz refletir sobre diversos temas relacionados ao impacto ambiental. O mais pontuado é como a agropecuária e o consumo de carne impactam no meio ambiente. E um questionamento que acredito ter dado o nome ao documentário é, por que as organizações ambientais não tocam no assunto?

Conspiração, esse é o título do documentário que mostra a visita de Kip Andersen a organizações ambientais que demonstram que o impacto causado pelo agronegócio é um assunto que não deve ser tocado. O documentário mostra que organizações fazem campanhas e movimentos sobre escovar os dentes com a torneira fechada, por exemplo, mas não falam em iniciativas sobre a maneira com que o agronegócio acontece e empobrece nosso planeta.

Segundo o documentário a agricultura animal, além de cruel, é a principal causa de desmatamento, poluição e desperdício de água do planeta. Dados do documentário dizem que 51% das emissões globais de gases de efeito estufa ocorrem devido ao gado e seus subprodutos; enquanto 13% ocorrem devido ao transporte, incluindo por estradas, trilhos, ares e água. E ainda que os resíduos de uma fazenda de 2500 vacas leiteiras é igual ao desperdício de uma cidade de 411000 pessoas.

Algumas críticas surgiram sobre o documentário de Kip Andersen e Keegan Kuhn, alegando que a agropecuária não é o principal agente devastador da natureza; porém sendo ou não o principal, tem uma parcela enorme na devastação da natureza. Portanto torna-se necessária a análise deste ambiente e a realização de ações que possam reduzir o impacto causado ao planeta, assim como a do ato de escovar os dentes com a torneira aberta.

Resumindo, o que aprendi com esse documentário é: ter um olhar crítico para o mundo, e não acreditar sem antes questionar. Por mais normais que as coisas pareçam, e por mais acostumados que possamos estar com o nosso estilo de vida, devemos nos esforçar para sair da média e enxergar o contexto, o pano de fundo. Assim podemos viver com a certeza de que nossos atos não foram impensados e simples representantes de um roteiro estabelecido por quem pensa muito, mas, para fazer com que você não pense.

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