Novembro Azul: Cuidar da Saúde também é coisa de homem
- Jornalismo
- 29 de out. de 2019
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Novembro está chegando, e vale lembrar que com ele vem o movimento dedicado à saúde do homem, ou seja, o "Novembro Azul". Para quem não sabe, o Novembro Azul foi inspirado em um movimento internacional com a finalidade de prevenir a doença e financiar pesquisas na área do câncer.
O câncer de próstata é o sexto tipo mais comum no mundo e o de maior incidência nos homens. No Brasil, a doença é uma das principais causas de mortes entre sexo masculino. Por isso, há uma intensa mobilização ao longo do mês. As taxas da manifestação da doença são cerca de seis vezes maiores nos países desenvolvidos e cerca de 70% dos casos no mundo ocorrem em homens com mais de 65 anos. Quando diagnosticado e tratado no início, apresenta redução do risco de mortalidade.
Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, hoje é a segunda causa de morte por câncer e corresponde a 6% do total de óbitos por este grupo. Um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Mas, quais são os sintomas do câncer de próstata?
Na fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas e quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura.
Na fase avançada, os sintomas são:
Dor óssea;
Dores ao urinar;
Vontade de urinar com frequência;
Presença de sangue na urina e/ou no sêmen.
Já os fatores de risco do câncer de próstata são: obesidade, histórico familiar (se houver pai, irmão ou tio que apresentou a doença) e raça. Os homens de pele negra sofrem maior incidência deste tipo de câncer.
Para se prevenir, a única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 40 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico).
Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal. Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal.
A indicação da melhor forma de tratamento do câncer de próstata vai depender de vários aspectos, como estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão da mesma.
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